O cão sarnento dorme...
Que sejas poeta no sul
Eu nem sinto a dor dos meus irmãos
Ouço apenas o clarão do cantar dos teus olhos
Ao longo da viola amorosa
Pulgas e rosas vibram no luar do teu vulto
Tu que há tempos se foi...
O cão sarnento dorme...
Desbotaste a memória
Atiçaste o cão
Deste vida ao meu sonho
Por céus de ouro e púrpura raiados
Tons suaves da melancolia
E eu ti peço: não rias!
Pois o cão sarnento dorme...
Dorme...
Dorme! Dorme, cão sarnento
Eu planejo a minha fuga
Sem lamentos
Sem rugas
Sem sonho inventado
Apenas penso em partir
Mas não rias!
Pois o cão sarnento dorme
Sem títulos
Sem uniforme.
Galdino Barreto - Breu, O lado escuro de um poema.
Que sejas poeta no sul
Eu nem sinto a dor dos meus irmãos
Ouço apenas o clarão do cantar dos teus olhos
Ao longo da viola amorosa
Pulgas e rosas vibram no luar do teu vulto
Tu que há tempos se foi...
O cão sarnento dorme...
Desbotaste a memória
Atiçaste o cão
Deste vida ao meu sonho
Por céus de ouro e púrpura raiados
Tons suaves da melancolia
E eu ti peço: não rias!
Pois o cão sarnento dorme...
Dorme...
Dorme! Dorme, cão sarnento
Eu planejo a minha fuga
Sem lamentos
Sem rugas
Sem sonho inventado
Apenas penso em partir
Mas não rias!
Pois o cão sarnento dorme
Sem títulos
Sem uniforme.
Galdino Barreto - Breu, O lado escuro de um poema.
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