domingo, 18 de dezembro de 2011

Poeta: Galdino Barreto - Gravata


Se os vermes não mais
me acompanharem
E se só levarei
O que aqui deixar...
De que me adianta correr
Se partirei como um cão faminto
E só em minha Lápide fria abrigo seguro terei

Quando as minhas mãos fracas
Agarrarem somente o que elas puderem empunhar
Ficará só uma simulação do fim da carreira
Um esqueleto débil...
Um túmulo sem reboco
Vermes saciados.

Galdino Barreto - Breu, O lado escuro de um poema.

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