segunda-feira, 4 de outubro de 2010

POETA: Hoje

Hoje eu me deixei pensar novamente em você

Abri aquele armário pesado onde guardo toda imensa saudade que ficou.

Saudades de você, do que eu era, do nosso amor de ontem.

Revivi tudo que passou como um filme de amor.

Daqueles que tem uma musica perfeita, um final triste e a gente chora todas as inúmeras vezes que o revê.

Senti seu perfume no ar, embora distante, simplesmente inesquecível.

Pensei ouvir sua voz em sussurros que eram deliciosamente comuns e agora são quase imperceptíveis.

Num relance de luz vislumbrei seu sorriso, absolutamente fascinante...

Arrepiei-me, tremi.

As pernas vacilaram... o ar ficou rarefeito...

os lábios secaram numa sede infinita de você

O coração, como uma casa vazia e sem luz está de portas e janelas abertas para você entrar e iluminá-lo, revive-lo...

Fechei os olhos.

Relutei em abri-los... e quando o fiz tudo parecia como antes.

Inalienavelmente perdido, natureza morta, musica

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